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Dicas Livros Organização Transmorfo

PROJETOS PARA 2023

📝 PROJETOS PARA 2023

📚 Sempre me sinto inspirada e influenciada por essa vibe de ano novo que promete tudo pro ano seguinte. E pra 2023 tô prometendo e vou cumprir, viu?

Em 2023 teremos:

  • Publicação do conto da Essie
  • Participação na Maratona Literária Brasilendo
  • Presença confirmada na Bienal do Livro do Rio de Janeiro
  • Duas publicações por editoras tradicionais
  • Surpresa de aniversário de Transmorfo + e-book grátis
  • Livro viajante

💜 Esses são alguns dos projetos que já estão confirmados pra 2023, mas a vida é uma caixinha de surpresas tão maluca que quem sabe o que mais pode vir aí?

✨ E vocês? Como tá a ansiedade para o ano que vem? Qual das minhas novidades te deixou com mais animação? Conta pra mim nos comentários!

Dicas Escrita redação

O que é preparação de texto e por que você não deve subestimá-la.

📚 Mas o que é preparação?


A preparação de textos é uma leitura que busca falhas ortográficas e gramaticais, problemas de coesão, fluidez textual e etc.

👩🏽‍💻 O que faz o preparador? Onde vivem? O que comem?

Entre as funções do preparador estão as sugestões de estilo, verificação da continuidade e padronização textual, reescrita de trechos para dar mais clareza e fluidez ao texto. Além disso, verificação da gramática e sua adequação ao contexto.

✍🏽Não é a mesma coisa que revisão?


A diferença entre preparação e revisão é que o revisor se preocupa apenas com a revisão ortográfica e gramatical do texto, entretanto uma parcela desses profissionais, principalmente no mercado independente, costuma prestar os dois serviços juntos. É sempre bom perguntar!

🗂️Como funciona?


A preparação costuma ser feita no Word ou em outros programas de edição de texto que possuam controlador de alterações. As alterações serão exibidas no texto em cor diferente ou em “balões” na lateral direita (exclusões, comentários e alteração na diagramação.)

⭐Onde eu acho esse serviço?


Eu fiz o curso “Preparação e revisão: o trabalho com o texto” na Universidade do Livro e presto o serviço de preparação e revisão. Se precisar é só chamar! contato@bettinawinkler.com.br

🗨️ Conseguiu entender a importância da preparação de textos? Já sabia dessa diferença entre preparação e revisão? Conta para mim nos comentários!

Dicas Escrita redação

Nem arquiteto e nem jardineiro: conheça a escrita da descoberta (discovery writing)

Oi, gente.

Vocês já ouviram falar na escrita da descoberta ou discovery writing?

Antes de explicar o que é a escrita da descoberta, primeiro eu tenho que explicar o conceito dos dois tipos de escritores: o escritor arquiteto e o que é escritor jardineiro, conhecidos também como planner e pantser.

Arquiteto X Jardineiro

O escritor arquiteto é aquele que precisa planejar todo o livro antes de começar a escrever. Ele planeja os personagens e suas características, pensa no arco dramático de forma geral, com início, meio e fim definidos, além de background dos personagens, características do mundo e tudo mais., até mesmo descreve o que vai acontecer em cada capítulo.

Já o jardineiro, ele só senta e escreve, deixa a história fluir. Deixa a vida me levar mesmo, sabe?

Um autor famoso que é jardineiro é o Stephen King e ele fala sobre isso no livro dele Sobre a Escrita.

Até porque antes ele tinha um problema com álcool e drogas e sentava no computador doidão e cuspia um monte de história uma atrás da outra.

Mas enfim.

A escrita da descoberta

Já a escrita da descoberta, é um meio termo ou uma mistura dos dois. Eu nem sei se o termo é esse mesmo, mas eu ouvi pela primeira vez por meio de uma autora canadense que faz vídeos de escrita no youtube, a Shaelin Bishop, como discovering writing e percebi que esse é o tipo de escrita que mais se aproxima do meu processo.

Ele consiste basicamente em planejar um pouco e deixar a história fluir um pouco.

Eu por exemplo, costumo planejar de uns 5 capítulos por vez, escrevo e vejo pra onde vai.

Pelo menos no que diz respeito a um romance, um livro.

Na escrita da descoberta você pode planejar um pouco, mas nada é lei, você fica livre pra alterar suas decisões enquanto escreve, até porque todo mundo sabe que os personagens tem vida própria né.

Pode ser um processo mais longo, com risco de travadas aqui e ali porque em alguns momentos você pode se perder um pouco, como acontece às vezes com os autores jardineiros, nesses momentos vale a pena parar analisar e planejar para onde vai com a história, mas não tão adiante, só o suficiente para desviar daquele obstáculo no seu caminho.

Deu para entender?

Conta para mim nos comentários que tipo de escritor você é!

Autores Dicas Escrita Organização

Hydra Produção Editorial, serviços editoriais para autores independentes

A Hydra Produção Editorial, formada por Bettina Winkler, Carol Barbosa, Manoel Carlos Alves e Nick Exaltação, chega com o desejo proporcionar serviços de qualidade e preços justos.

🏛 Sob a perspectiva de priorizar escritores e editoras independentes, a Hydra oferece:

▪️Revisão;
▪️Preparação de texto;
▪️Diagramação;
▪️Design de capa;
▪️Leitura sensível e/ou crítica

🏛 Além dos serviços individuais, a produtora também conta com combos e trabalhos personalizados, mantendo a crença em uma ética virtuosa e honesta para ambas as partes.

🏛 As atividades realizadas, assim como o custo individual, combinado ou personalizado, podem ser consultadas em nosso perfil do Instagram ou através do nosso email: hydraproducaoeditorial@gmail.com

Dicas Escrita redação

Como lidar com o bloqueio criativo

Esse é assunto que muita gente me pede para falar sobre e isso não é uma coincidência.

E eu estou dizendo isso porque eu mesma já me escondi muito nessa desculpa de que estava com bloqueio criativo. E isso ainda acontece de vez em quando. Meu cérebro, de forma automática, pensa que estou com bloqueio, mas quando eu paro para pensar mais ativamente, percebo que é só uma desculpa.

O bloqueio criativo, na grande maioria das vezes, é uma forma de auto sabotagem e de perfeccionismo.

Algumas vezes, mesmo quando temos VONTADE de escrever, não conseguimos nos agarrar a uma ideia concreta o suficiente para escrevê-la, parece tudo solto demais para se transformar numa história.

Ou as vezes a gente acha que tem que planejar mais, estudar mais, a “aprender a escrever”. Esse tipo pensamento nos paralisa.

A primeira coisa que precisa ser ignorada é o perfeccionismo. Você precisa começar a escrever, mesmo que você ache que está tudo horrível.

Eu sempre digo: dá para consertar uma página ruim, mas não dá para consertar uma folha em branco.

No livro Grande Magia da Elizabeth Gilbert, que aliás é uma leitura que recomendo para quem trabalha com criatividade, a autora trata as ideias como magia de certa forma, como algo que tem vida e vontade própria. Você e a ideia são duas unidades trabalhando em conjunto. Então, quando você tem uma ideia, não a deixe parada, não a negligencie, pois se não ela vai se apresentar a uma outra pessoa. E quantas vezes isso já aconteceu com você? Você teve uma ideia, não fez nada sobre ela e quando já tinha se esquecido apareceu uma outra pessoa que teve a mesma ideia que você, mas a desenvolveu e a apresentou ao mundo e você ficou de mãos vazias?

E se você precisa de incentivo, inspiração, motivação, ou seja lá como você queira chamar, não espere cair do céu. Corra atrás, cultive a sua ideia.

Algumas dicas:

Playlists


Para cultivar a minha inspiração eu ouço playlists. De preferências instrumentais. Claro, isso pode funcionar de maneiras diferentes para pessoas diferentes, mas para mim são as músicas sem letra que instigam a minha mente. Uma em particular, Peaceful Piano do Spotify, nunca falha em encher minha cabeça de epifanias. Outra que eu também estou ouvindo muito ultimamente é a Gentle Rains que são só barulhos de chuvas.
Eu gosto de fazer playlists inspiradas nas minhas ideias também, com músicas com letra, mas essas eu não uso para escrever exatamente para escrever. É como se fosse um acessório da história.

Pinterest

Uma coisa que sempre me ajuda é o Pinterest. Eu coloco palavras chaves relacionadas a minha ideia, ainda que de maneira superficial, na busca do site e um turbilhão de fotos inspiradoras surgem. A partir daí, crio uma pasta e adiciono as imagens que parecem se adequar a minha história.

Inspiração

Como eu falei antes, não dá para ficar esperando a inspiração aparecer e um bom jeito de invocar “a musa” é consumir conteúdo que tenha o mesmo estilo, “vibe” do que você quer escrever. Eu costumo recorrer a séries ou filmes que são mais rápidos do que, por exemplo ler um livro, mas você pode optar também por contos e até mesmo vídeos no Youtube. Faça uma listinha e maratone.

Página de brainstorming

Despeje todas as suas ideias numa folha, boas ou ruins, e só depois escaneie o que é aproveitável para sua história.

Escreva tudo

Não confie no seu cérebro. Não deixe de anotar nada com a desculpa de que “vai lembrar depois”, você não vai. Além disso, correr para anotar uma ideia fresquinha pode desencadear uma série de mais ideias que podem ajudar no desenvolvimento principal. Escreva tudo!

Se organize

Ajuste o seu tempo escrita e suas tarefas para não acabar recorrendo a famosa frase “estou sem tempo”. Claro, cada pessoa tem sua demanda de afazeres que podem, ou não, vir na frente da escrita, mas isso é algo que deve ser levado em consideração na hora de separar um tempinho para escrever, nem que seja meia hora por dia, sem deixar de considerar também os descansos e intervalos.

Imponha prazos a si mesmo. Estude qual tipo de organização é melhor para você, se você precisa de um outline, um mapa mental, uma linha do tempo para começar a sua história. Só não vale procrastinar e colocar a culpa no bloqueio, né?

Dicas Escrita nanowrimo

PREPTOBER: me preparando para PERDER o NANOWRIMO 2020

Não, você não entendeu errado. Eu vou perder o Nanowrimo.

Por que?

Bem, eu não tenho minha história bem desenvolvida ainda para estruturar ela a tempo do Nano. Mesmo assim, eu decidi que vou participar.

Depois de ver o vídeo de uma das minhas authortubers (autoras youtubers) favoritas, a Shaelin Bishop, eu percebi que, assim como ela, eu estava pensando em não participar do Nanowrimo só porque eu sabia que iria perder.

Mas o Nanowrimo é muito mais do que ganhar.

Todas as vezes que eu perdi o nano ou o camp eu sai no lucro, com a minha história muito mais desenvolvida e com uma quantidade de palavras escritas.

A ideologia do Nanowrimo é que você passe o mês da escrita, novembro, escrevendo. E é isso que eu vou fazer.

Cinquenta mil palavras é muito para algumas pessoas e é pouco para outras, isso porque cada um tem seu processo de escrita.

Apesar de eu contar muito com o planejamento e outline, eu tenho percebido que o meu processo vem sendo cada vez mais intuitivo, descobrindo as coisas no caminho. Na verdade, ele sempre foi um pouco assim.

Então, eu resolvi abraçá-lo.

Nesse Nanowrimo eu vou abraçar o “fracasso” e vou escrever mesmo que seja para perder, especialmente se for para perder, e tenho certeza que vou acabar o mês com muito mais do eu imaginava.

Além disso, eu estou precisando urgente recomeçar uma rotina de escrita. Ultimamente eu tenho escrito muito esporadicamente por causa dos meus outros afazeres e eu quero muito que isso mude. O Nanowrimo é a oportunidade perfeita.

Ainda assim, confira alguns preparativos que valem a pena:

PREPTOBER

Página de brainstorming

Eu sempre digo isso: escreva tudo! Mesmo o que acha besta, mesmo o que você acha que vai lembrar depois. Não deixe de anotar todas as ideias que vierem à sua cabeça, não importa a hora que vierem. Tudo pode ser aproveitado.

Documentar o seu progresso

Seja num bullet jornal, no trello, ou só no site do nano o importante é registrar o seu progresso e acompanhar sua evolução. E se quiser realmente se aventurar, grave um vlog, mesmo que você acabe não postando, é muito legal ter esse tipo de recordação guardada.

Interagir com outros autores que também estão participando

Fique de olho nas tags do #nanowrimo2020 no Instagram, procure por vlogs (algumas pessoas postam vlogs semanais ou até mesmo diários), comente com outros autores, tweet. Falar sobre o Nano pode ajudar muito a te incentivar.

Acessórios de ajuda

Trello, Notion, Pinterest, Youtube. Faça uma capa Canva ou uma playlist no Spotify. Qualquer ajuda é bem-vinda.

Fique ligado no Nanowrimo Brasil

Lá vão ter peptalks, sprints, word wars (competição de escrita) e você pode até ganhar um adesivo, basta preencher o formulário e pagar o frete.

Confira mais algumas dicas aqui mesmo no blog!

E aí? Você vai participar do Nanowrimo esse ano? Me conta um pouquinho do seu projeto e das suas metas!

Dicas literatura e escrita criativa Livros redação

LIVROS PARA QUEM QUER LER EM INGLÊS

Revivendo a minha parceria com a Alice do @alicescreve, decidi transformar o vídeo em post e trazer para vocês alguns títulos para quem está querendo ler livros em inglês, mas não sabe por onde começar.

https://www.youtube.com/watch?v=iN9j4jP5qK0

Pollyanna

Sinopse: Pollyanna, uma menina de onze anos, após a morte de seu pai, um missionário pobre, se muda de cidade para ir morar com uma tia rica e severa que não conhecia anteriormente. No seu novo lar, passa a ensinar às pessoas o “jogo do contente” que havia aprendido com o seu pai.

Pollyanna era meu livro favorito na infância e eu já tinha lido em português diversas vezes, antes de comprar essa versão linda de capa dura em inglês. Se você ainda está meio inseguro em dar uma chance a sua primeira história em língua estrangeiras, aqui vão duas dicas.

  • Escolha um livro infantil.
  • Escolha um livro que você já está familiarizado com a história ou já leu em português antes.

It’s kind of a funny story

Sinopse (do filme): Estressado pela adolescência, Craig Gilner, de 16 anos, decide se internar em uma clínica de saúde mental. Infelizmente, a ala jovem está fechada, portanto ele tem que passar a sua estadia de cinco dias com adultos. Um deles, Bobby, rapidamente se torna seu mentor e passa a protegê-lo. Enquanto isso, Craig se sente atraído por uma jovem adolescente, Noelle, que pode ser a cura de que ele precisa para esquecer uma paixão não correspondida.

Eu amava esse filme e assisti umas mil vezes antes de descobrir que era um livro. Depois da descoberta, fiquei louca pra ler e não encontrava em lugar nenhum. Até que um dia, como quem não quer nada, achei na Livraria Cultura e tive que fazer uma vaquinha com meus amigos que estavam comigo porque fiquei com medo de não achar nunca mais. Uns dois anos depois disso, o português foi lançado.

Vale mencionar que o filme é bem fiel a livro, pelo menos, na minha opinião.

Mais uma dica:

  • Se a história foi adaptada para o audiovisual, assista antes de ler. Pode ser uma boa saída se você não quiser ler o livro inteiro em português para ler todo em inglês outra vez.

The perks of being wallflower

Sinopse: Um jovem tímido se esconde em seu próprio mundo até conhecer dois irmãos que o ajudam a viver novas experiências. Embora esteja feliz nessa nova fase, ele não esquece as tristezas do passado, que têm origem em uma chocante revelação.

Esse é mais um com uma maravilhosa adaptação cinematográfica que foi dirigida e escrita pelo próprio autor do livro. Não tinha como dar errado.

Eu vi primeiro o filme e depois li o livro em português. Apaixonada que fiquei pelo filme e pelo livro, fui atrás da versão paperback em inglês por causa da capa que achava a coisa mais linda. A linguagem dele é bem fácil de acompanhar, principalmente porque é em formato de cartas ne. Muitos pedaços das cartas têm no filme igualzinho.

  • Além da literatura infantil, livros jovem adulto e os chamados contemporary podem ser mais fáceis de ler do que por exemplo um livro de fantasia que, muitas vezes, usam palavras muito específicas e até mesmo inventadas.

Looking for Alaska

Sinopse: Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras. Cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez.

Quem me conhece sabe que esse é um dos meus livros favoritos da vida e meu objetivo de vida ainda é ter todas as edições. Sou apaixonada. Eu tenho três aqui. Eu li a versão em português e logo fiquei fissurada pra ler em inglês também. Os livros do John Green fazem parte da categoria de “Contemporary” que mencionei anteriormente e, apesar de não lido todos os outros em inglês, acredito que a linguagem também seja de fácil compreensão.

Li apenas o mais recente, Turtles all the way down (na impaciência de esperar a tradução) e foi bem tranquilo de entender.

Sharp objects

Sinopse: Com reviravoltas surpreendentes, Sharp Objects: Objetos cortantes narra o retorno da repórter Camille Preaker, recém-saída de um hospital psiquiátrico, à sua cidade natal para investigar o brutal assassinato de uma menina e o desaparecimento de outra.

Morrendo de vontade de assistir a série e já fascinada pelo que já tinha visto/lido da Gillian Flynn, li Sharp Objects em inglês e o meu amor pela escrita da autora só aumentou. Um dia, se possível quero comprar a coleção completa dela em inglês.

  •  Na hora de escolher um livro para ler em inglês, o gênero de suspense também é um válido a se considerar já que, normalmente, esse tipo de leitura presa pela fluidez de uma leitura rápida.

Esses foram alguns dos livros que eu tenho inglês que super indico principalmente para quem está começando a se arriscar nas leituras estrangeiras.

Não esqueçam de conferir as indicações da Alice lá no @alicescreve

E se quiserem compartilhem com a gente os livros em inglês que você indica ou gosta com a tag #rolenaestante

Até a próxima.

Audiovisual Dicas Livros Transmorfo

Como fazer um booktrailer | E como eu fiz o vídeo de Transmorfo

Fazer booktrailer do seu livro pode ser uma boa estratégia de marketing para ajudar nas vendas e divulgação da sua história.

O ideal seria gravar um vídeo alugando espaços, contratando uma equipe e atores, mas claro que isso sairia muito caro. Além disso, o trabalho se torna ainda mais difícil se o seu livro conta com elementos fantásticos ou locações fora do país. Então como fazer um booktrailer?

Confira o passo a passo que eu usei na construção do booktrailer de Transmorfo.

PESQUISA

Assista booktrailers de livros que você gosta e tente se inspirar. Na minha pesquisa pessoal, fui em busca, principalmente, de livros nacionais, jovem adulto e de suspense.

ROTEIRO

Primeiro, estruture um roteiro, escaleta, ou lista de cenas de como você imagina o seu roteiro.

No exemplo de Transmorfo, eu pensei em cenas genéricas que poderiam se encaixar com o meu livro como por exemplo: neve caindo, sangue escorrendo, pessoas lendo mensagens etc.
Algo que ajudou muito foi escolher uma frase marcante do livro para guia os outros elementos.

Selecionei também uma parte da sinopse para usar como apoio escrito em cards no vídeo e fui alternando com as cenas pretendidas.

BANCO DE IMAGENS

Como mencionado anteriormente, gravar cenas pode custar caro. Transmorfo, por exemplo, se passa no Alasca. Onde eu poderia gravar neve em Salvador, Bahia?
Por causa disso, recorri a bancos gratuitos de imagens para pesquisar vídeos como Pixa Bay, Pexels, Videezy, Coverr e outros.

Levou horas para encontrar cenas que eu gostasse, até porque queria coisas mais específicas e muitas delas não consegui encontrar.

Lembrando que se você puder comprar vídeos nesses bancos, o trabalho se torna mais fácil e o resultado final, único. As imagens que eu usei foram todas gratuitas e livres de direitos.

ÁUDIO

Em busca de criar um impacto maior em meu trailer, eu optei por utilizar o voice over. A minha amiga, Stefany Teixeira, gentilmente concordou em gravar a sua voz, citando um pequeno trecho do meu livro.

Na minha opinião, essa foi a chave para que o booktrailer ficasse mais dinâmico e interessante.

Além disso, procurei uma música, também livre de direitos, que combinasse com o tom misterioso do livro. A biblioteca do youtube é uma fonte valiosa para encontrar, gratuitamente, todo tipo de música.

EDIÇÃO

No exemplo de Transmorfo, eu tentei montar as cenas em sincronia com a música, mas isso não é necessário.

Utilizei o programa Adobe Premiere.

Se você não tem afinidade com edição de vídeo pode também contratar um editor, mas acredito não ser necessário muita experiência para fazer um booktrailer, já que as principais funções utilizadas são o famoso “cortar e colar”. Mas, claro, tudo depende do que você almeja para o seu vídeo.

Por fim, basta divulgar o nome e a capa do seu livro no final, sempre lembrando de deixar o link das suas redes sociais e locais de compra do seu livro.

Espero ter ajudado!

Confira o trailer de Transmorfo no início desse post.

Contos Dicas Escrita

Como eu escrevo: Contos | Dicas + O meu processo de escrita

Oi, gente. Hoje eu vou explicar um pouco sobre a escrita de contos. Muitas pessoas, até mesmo as que já escreveram livros, têm algumas dúvidas sobre a escrita dessa narrativa de forma mais concisa. Às vezes, escrever uma história em poucas palavras pode ser bem complicado.

MEU PROCESSO

Esse é o meu processo mais diferente e aleatório de todas as coisas que eu escrevo. Ao contrário dos livros e dos roteiros, eu não consigo planejar os meus contos. Normalmente funciona assim: eu tenho uma ideia, se ela grudar a ponto de eu ficar remoendo as mesmas cenas por horas, eu sento e escrevo de uma vez só. Depois daí é só revisão, revisão, revisão e sem o intervalo de tempo que eu geralmente dou para os livros. Posso escrever e revisar tudo no mesmo dia.

Por exemplo. A minha amiga maravilhosa, Izzie, começou um grupo de escrita com algumas amigas para que a gente se incentivasse a escrever dentro de um determinado prazo. Para ser mais especifica, foram duas semanas. E o formato obrigatório da primeira semana foi justamente conto O que aconteceu foi que eu tive três ideias com o passar do tempo e nenhuma delas grudou o suficiente para que eu as desenvolvesse. A quarta ideia veio na madrugada do dia do prazo, eu remoí por horas e só no outro dia de manhã escrevi e revisei.

Então, qual é o meu processo de escrita de contos? Ele é praticamente indefinido. Os meus contos que estão disponíveis na Amazon foram todos pensados graças a temas de antologias. Alguns passaram e outros não e, ainda assim, todos foram aprimorados depois dos editais. Lembrando que para antologias, um número máximo de palavras ou caracteres é sempre estabelecido. Leia o edital!

Isso acontece porque normalmente eu dou prioridade a desenvolver livros a partir das minhas ideias. Claro que grande parte não é complexa o suficiente para virar um romance e são elas que mais tarde se tornam contos ou curtas. Mas a verdade é que normalmente eu procrastino escrever as coisas menores justamente por serem mais rápidas e é por isso que meu processo com os contos é tão indeterminado. Por que começar isso agora se eu sei que posso fazer em três horas? É por aí que vai. Não, eu não apoio essa prática, mas é o que funciona para mim.

DICAS

  1. Faça uma premissa e parta daí.
  2. Apresente o incidente incitante da história o mais rápido possível. Se puder fazer isso no primeiro parágrafo, faça.
  3. Apresente os personagens através de situações, diálogos e etc. Não desperdice palavras descrevendo os personagens em excesso, já os introduza nas ações.
  4. Seja específico. Principalmente quando você tiver um limite de palavras.
  5. Faça a história se passar num curto período de tempo. (De novo: principalmente se você tiver um limite de palavras). Se pergunte: É mais fácil descrever os acontecimentos de um dia ou de um ano dentro do espaço de 500 palavras?

Lembrando que nada disso são regras! Adapte o que for melhor para você e sua escrita.

YOUTUBE

Vocês têm vontade ou já escreveram um conto? Me conta aí nos comentários!

cinema Dicas Escrita

Como escrever um Roteiro de Cinema (ou Audiovisual)? | Dicas e como é o meu processo de escrita

Oi, gente. Hoje eu vim falar um pouco do meu processo para a escrita de roteiros.

Em diversos lugares você vai ouvir dizer que um roteiro é escrito em etapas. Essas etapas não são regras, são sugestões pensadas para facilitar, mas também é possível pular algumas ou fazer fora de ordem.

Logline, storyline, argumento, escaleta, roteiro. Essa é a ordem que normalmente é recomendado seguir.

Mas não é bem assim que eu, pessoalmente faço, na prática. Principalmente, guiada pelo fato que eu tenha ideias em pedaços. Assim como na escrita dos meus livros, eu gosto de planejar um pouquinho, escrever um pouquinho e assim sucessivamente, dividindo todo o processo em blocos. Talvez isso faça com que o meu processo seja um pouco mais demorado, mas é o que funciona para mim.

A IDEIA

Primeiro eu tenho a ideia que é basicamente só uma premissa do que eu quero desenvolver.

Inventei uma historinha com o propósito de usar como exemplo:

Não é exatamente uma logline porque não tenho ainda meu conflito e meu adversário. É exatamente por esse motivo que não posso desenvolver também minha storyline já que não faço a menor ideia de qual será minha resolução ainda.

Por isso, depois da ideia eu jogo todas as informações que pensei sobre a história numa folha de brainstorming. É importante, principalmente, conhecer melhor os personagens, se não, a história não anda já que faltam várias pernas que a sustente ainda.

ARGUMENTO

O Argumento é onde o roteiro se desenvolve, onde toda a história é escrita (sem os diálogos e sem indicações de lugar e dia). É como se fosse um livro, descrevendo a história de forma visual. É uma etapa importante e, se você for tentar vender sua história, é um documento essencial que alguns produtores podem te pedir. Um edital com certeza vai te pedir.

Mas eu pulo essa etapa também.

BEAT SHEET

Antes de escrever o argumento, eu escrevo um beat sheet, que é uma lista resumidas de todas as cenas. Tudo que for ação e reação é considerado um beat.

Para mim é importante, enumerar antes de desenvolver.

Vamos supor que seja o roteiro de um curta, o primeiro bloco do meu beat sheet seria assim:

ESCALETA

Depois do argumento, temos a escaleta que, acompanhada do cabeçalho indicando lugar e hora, detalha mais as ações dos personagens. Lembrando que nessa etapa os diálogos ainda não são inseridos.

E por aí vai.

Ao fim da escaleta, fica mais fácil para mim excluir os cabeçalhos e transformar o que eu escrevi em um argumento, só pelo objetivo final de ter todos as etapas documentadas mesmo.

ROTEIRO

Depois da Escaleta fica mais fácil desenvolver um roteiro propriamente dito.

DE VOLTA AO BEAT SHEET

Ao chegar a certo ponto que ainda não foi planejado, posso voltar ao beat sheet e ir adicionando novas cenas.

Para mim é mais fácil desenvolver o final da trama ao conhecer um pouco mais do personagem na prática.

ESTRUTURA DE 3 ATOS

Vale lembrar que é importante seguir certa estrutura. Dividir a trama em 3 atos, por exemplo, normalmente facilita mais a escrita da história e é um processo natural na maioria das narrativas, a não ser que você queira muito fugir do convencional. Lembrado que sua história pode ser extremamente inovadora e ainda seguir essa estrutura.

O Ato 1: apresentação;

Ato 2: confrontação;

Ato 3: resolução.

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