Lançamento oficial do segundo conto do universo de Transmorfo.
📚Alisha Roberts sabe que não se deve voltar para casa, mas após os eventos marcantes de Transmorfo, a garota com a habilidade de se Transformar em coruja está vivendo uma nova fase e decide voltar para a sua cidade natal no Alabama para as festas de fim de ano. Porém, os fantasmas do passado insistem em persegui-la. Alisha terá que lutar contra a rejeição da mãe, os fantasmas do passado, e os seus próprios demônios. Entre conflitos, traumas, o ressurgimento de um amigo — e crush — da infância, um interesse amoroso inesperado e ameaças ocultas, a jovem encontra-se prestes a descobrir o valor de uma amizade, e até onde está disposta a ir para fazer justiça.
Do universo do livro TRANSFORMO, Athene Noctua apresenta mais uma das protagonistas da fantasia urbana que vem conquistando leitores em todo o país.
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Mais uma vez quero agradecer a todos os leitores que têm apoiado o universo de Transmorfo durante esse jornada. Espero que gostem de presenciar esse pedacinho da história da Alisha, renovada, se descobrindo e se curando.
Eu poderia dizer tantas coisas sobre essa obra que provavelmente extrapolaria a quantidade de caracteres do Instagram, mas uma coisa resume muito bem o que senti ao ler essa história: ela reflete a essência do coração de Jady, ela mostra o quanto essa autora maravilhosa deu tudo de si para criar esse universo. Jady, muito obrigada por ter dado vida a esse livro.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ A narração, tão diferente, se encaixa perfeitamente com o que a história tem a contar, os personagens têm tantas camadas, representam tanto dos sentimentos humanos, os ruins e os bons, traduzidos de forma majestosa pelas palavras de Jadna Alana, de quem eu sempre fui fã e agora sou ainda mais. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Tecnicamente foi a minha primeira leitura de 2022, e eu não consigo pensar em um jeito melhor de começar as minhas leituras. Favoritado. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ E fica aqui dois dos muitos ensinamentos dessa história: Um passarinho não corta as asas de outro passarinho e a liberdade é algo inestimável 💚
Vamos reencontrar a Frankie, uma das protagonistas do meu livro, TRANSMORFO, e eu não poderia estar mais empolgada de trazer vocês comigo para revisitar esse universo.
Lagomorpha conta a história de uma das protagonistas de Transmorfo, meu livro independente de fantasia urbana. Frankie tem o poder de se Transformar em coelho e por isso, em sua forma humana, ela tem os olhos vermelhos e a pele e os cabelos brancos. Algum tempo depois dos acontecimentos de Transmorfo, Frankie tem que revisitar os fantasmas e traumas do seu passado ao voltar para casa e lidar com um novo perigo inesperado. É só isso que eu vou dizer kkk. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ Eu estou super ansiosa para esse conto chegar até vocês, Transmorfãs. E para quem ainda não leu o livro, dá para ler o conto sem ter lido Transmorfo. Mas claro que seria melhor ler na ordem certinha. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Querem saber mais um pouquinho do que vai acontecer? Se liga nessa sinopse. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 📚Frankie Green, a garota de cabelos brancos e olhos rubros, que se transforma em Coelho, precisa voltar para casa. O lugar de onde foi expulsa. O único lugar para o qual nunca deseja retornar. Contudo, após um comunicado urgente, a jovem Transformo precisa abandonar tudo o que tem, tudo o que é, para entender tudo o que poderia ter sido. Com a mãe no hospital, traumas de infância e lembranças dolorosas em cada canto da cidade, Frankie precisará aprender a lidar com o que deixou para trás e, acima disso, com a inesperada ameaça mortal que está prestes a destruir a sua vida. É agora ou nunca. Do universo do livro TRANSMORFO, Lagomorpha introduz mais um capítulo para a saga de fantasia urbana que vem conquistando leitores em todo o país.
Confira o Booktrailer de Lagomorpha.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 💛Curtiram? Esse conto é apenas o primeiro que pretendo lançar nesse universo. É isso aí, não consegui me desapegar, mas eu sei que vocês também não!
Confira o que as pessoas estão achando:
Meus leitores são incríveis e só tenho a agradecer por todo o apoio dos Transmorfãs.
“Tal como no momento de vir ao mundo, ao morrer temos medo do desconhecido. Mas o medo é algo interior que não tem nada que ver com a realidade. Morrer é como nascer: uma mudança apenas.”
A casa dos espíritos é um livro humano. Os vilões tem seus momentos bons e os bonzinhos tem seus momentos cruéis. Todo personagem tem seu lado podre, que podemos descrever como humanos. É como cada um deles age sobre eles que nos faz diferenciar. Tem algo de muito intenso em acompanhar diversas gerações de uma mesma família que chega a se transformar em outra. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Foi o meu primeiro contato com o realismo mágico e eu me encantei pela forma que essa história foi contada. De momentos belos a brutais, reais e fantasiosos, a escrita da Isabel Allende consegue ser fluída e poética ao mesmo tempo, não sei explicar. Só sei que quero ler mais dos seus trabalhos.⠀⠀⠀⠀ Para quem não sabe, realismo mágico é a mistura de realismo com fantasia. Normalmente, é um cenário real com elementos fantásticos que não tem explicação. Eles só existem naquele mundo, tão real quanto a realidade (kkk) e ninguém questiona o porquê. Só é e pronto.
A casa dos espíritos tem um cenário político-social muito forte (até semelhante ao que vivenciamos atualmente) que faz relação com acontecimentos históricos do Chile, com toques biográficos da vida da própria autora. Tudo isso misturado a coisas extraordinárias e indícios da espiritualidade. ⠀⠀⠀⠀
O livro tem uma adaptação cinematográfica que tem a Merly Streep e a Winona Ryder no elenco. Sinceramente, não sei se vou assistir, mas fiquei super curiosa para saber como condensaram tanta história num filme de duas horas e se fizeram isso bem. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Mas, enfim. Eu amei e só me deixou com mais vontade de mergulhar nesse gênero não só de leitura, mas de escrita.
Alguém aí já leu? O que acharam?
Sinopse:
Bestseller internacional considerado pela crítica um clássico da literatura latino-americana, “A Casa dos Espíritos”, romance transcendental de Isabel Allende, conta a saga da turbulenta e numerosa família Trueba, do Chile, com o seu patriarca angustiado e suas mulheres clarividentes. Trata-se de uma narrativa vertiginosa que se alimenta de si mesma e parece tender ao infinito. É no seu desfecho que se alcança o efeito trágico da obra cujo limite não é o esgotamento das narrativas, mas um golpe de Estado que metamorfoseia as narrativas em sangue nas sarjetas e as palavras em silêncio. Num panorama da história chilena que vai de 1905 a 1975, desfilam personagens como Esteban Trueba, latifundiário e senador; Clara, sua mulher clarividente e Alba, sua neta, jovem, socialista e, portanto adversária do patriarca e de seus cúmplices.
Revivendo a minha parceria com a Alice do @alicescreve, decidi transformar o vídeo em post e trazer para vocês alguns títulos para quem está querendo ler livros em inglês, mas não sabe por onde começar.
https://www.youtube.com/watch?v=iN9j4jP5qK0
Pollyanna
Sinopse: Pollyanna, uma menina de onze anos, após a morte de seu pai, um missionário pobre, se muda de cidade para ir morar com uma tia rica e severa que não conhecia anteriormente. No seu novo lar, passa a ensinar às pessoas o “jogo do contente” que havia aprendido com o seu pai.
Pollyanna era meu livro favorito na infância e eu já tinha lido em português diversas vezes, antes de comprar essa versão linda de capa dura em inglês. Se você ainda está meio inseguro em dar uma chance a sua primeira história em língua estrangeiras, aqui vão duas dicas.
Escolha um livro infantil.
Escolha um livro que você já está familiarizado com a história ou já leu em português antes.
It’s kind of a funny story
Sinopse (do filme): Estressado pela adolescência, Craig Gilner, de 16 anos, decide se internar em uma clínica de saúde mental. Infelizmente, a ala jovem está fechada, portanto ele tem que passar a sua estadia de cinco dias com adultos. Um deles, Bobby, rapidamente se torna seu mentor e passa a protegê-lo. Enquanto isso, Craig se sente atraído por uma jovem adolescente, Noelle, que pode ser a cura de que ele precisa para esquecer uma paixão não correspondida.
Eu amava esse filme e assisti umas mil vezes antes de descobrir que era um livro. Depois da descoberta, fiquei louca pra ler e não encontrava em lugar nenhum. Até que um dia, como quem não quer nada, achei na Livraria Cultura e tive que fazer uma vaquinha com meus amigos que estavam comigo porque fiquei com medo de não achar nunca mais. Uns dois anos depois disso, o português foi lançado.
Vale mencionar que o filme é bem fiel a livro, pelo menos, na minha opinião.
Mais uma dica:
Se a história foi adaptada para o audiovisual, assista antes de ler. Pode ser uma boa saída se você não quiser ler o livro inteiro em português para ler todo em inglês outra vez.
The perks of being wallflower
Sinopse: Um jovem tímido se esconde em seu próprio mundo até conhecer dois irmãos que o ajudam a viver novas experiências. Embora esteja feliz nessa nova fase, ele não esquece as tristezas do passado, que têm origem em uma chocante revelação.
Esse é mais um com uma maravilhosa adaptação cinematográfica que foi dirigida e escrita pelo próprio autor do livro. Não tinha como dar errado.
Eu vi primeiro o filme e depois li o livro em português. Apaixonada que fiquei pelo filme e pelo livro, fui atrás da versão paperback em inglês por causa da capa que achava a coisa mais linda. A linguagem dele é bem fácil de acompanhar, principalmente porque é em formato de cartas ne. Muitos pedaços das cartas têm no filme igualzinho.
Além da literatura infantil, livros jovem adulto e os chamados contemporary podem ser mais fáceis de ler do que por exemplo um livro de fantasia que, muitas vezes, usam palavras muito específicas e até mesmo inventadas.
Looking for Alaska
Sinopse: Miles Halter é um adolescente fissurado por célebres últimas palavras. Cansado de sua vidinha pacata e sem graça em casa, vai estudar num colégio interno à procura daquilo que o poeta François Rabelais, quando estava à beira da morte, chamou de o “Grande Talvez”. Muita coisa o aguarda em Culver Creek, inclusive Alasca Young, uma garota inteligente, espirituosa, problemática e extremamente sensual, que o levará para o seu labirinto e o catapultará em direção ao Grande Talvez.
Quem me conhece sabe que esse é um dos meus livros favoritos da vida e meu objetivo de vida ainda é ter todas as edições. Sou apaixonada. Eu tenho três aqui. Eu li a versão em português e logo fiquei fissurada pra ler em inglês também. Os livros do John Green fazem parte da categoria de “Contemporary” que mencionei anteriormente e, apesar de não lido todos os outros em inglês, acredito que a linguagem também seja de fácil compreensão.
Li apenas o mais recente, Turtles all the way down (na impaciência de esperar a tradução) e foi bem tranquilo de entender.
Sharp objects
Sinopse: Com reviravoltas surpreendentes, Sharp Objects: Objetos cortantes narra o retorno da repórter Camille Preaker, recém-saída de um hospital psiquiátrico, à sua cidade natal para investigar o brutal assassinato de uma menina e o desaparecimento de outra.
Morrendo de vontade de assistir a série e já fascinada pelo que já tinha visto/lido da Gillian Flynn, li Sharp Objects em inglês e o meu amor pela escrita da autora só aumentou. Um dia, se possível quero comprar a coleção completa dela em inglês.
Na hora de escolher um livro para ler em inglês, o gênero de suspense também é um válido a se considerar já que, normalmente, esse tipo de leitura presa pela fluidez de uma leitura rápida.
Esses foram alguns dos livros que eu tenho inglês que super indico principalmente para quem está começando a se arriscar nas leituras estrangeiras.
Não esqueçam de conferir as indicações da Alice lá no @alicescreve
E se quiserem compartilhem com a gente os livros em inglês que você indica ou gosta com a tag #rolenaestante
Um frio percorrerá a espinha de Maddie e ela engolirá em seco enquanto segura o bilhete em suas mãos trêmulas.
Ela lerá a mensagem pela segunda, terceira vez e, então, abrirá a porta com o maxilar travado, esperando encontrar quem quer que tivesse passado o recado por debaixo da porta. O corredor estará vazio exceto por outros quatro pares de olhos amedrontados, observando o espaço vazio.
Essie, ofegante, estenderá na frente do corpo um papel amarelo idêntico ao que Maddie segura.
— Vocês receberam também? — Alisha perguntará, vindo por trás de Essie com seus olhos fulvos de coruja, indicando o bilhete.
Faith e Frankie virão da direção oposta do corredor. A porta do quarto delas visivelmente aberta não muito longe dali. Ambas apresentarão também seus bilhetes.
As cinco garotas se juntarão no corredor a passos lentos, como em uma dança sincronizada, e os bilhetes amarelados, estendidos, se encontrarão no centro. Todos com as mesmas palavras digitadas em uma imitação de letra cursiva em tinta preta.
— Você é a próxima aberração no abate — Faith lerá aos sussurros, temendo cada palavra que sai de sua boca.
Uma porta baterá ao longe, tirando-as de um torpor momentâneo. Elas se entreolharão e Maddie será a primeira a correr em direção ao som. Os instintos felinos despontarão em seu âmago.
O campus da Academia Linnaeus parecerá vazio. A presença das pessoas, assim como seus medos, será inegável. Todas elas estarão escondidas em seus quartos ou atrás dos móveis enquanto o terror escorre pelas paredes.
Maddie virará de forma brusca para a direita ao ouvir passos correndo ao longe naquela direção. Sua intuição gritará que esses passos pertencem ao mensageiro, pertencem ao assassino, ao cortador de gargantas da Linnaeus.
Alisha, Faith, Frankie e Essie não demorarão a alcançá-la e as cinco, em um aceno silencioso, concordarão em seguir em frente. Todas conseguirão ouvir os passos correndo escada abaixo para o enorme espaço no subsolo e o seguirão.
— E se for uma armadilha? — sugerirá Essie, amedrontada. Seu sussurro ecoará tão alto quanto um grito.
— Vamos ter que ver para saber — concluirá Alisha, puxando a arma do cós da calça. A adrenalina que percorrerá o seu corpo será quase visível.
As garotas descerão as escadas em uma velocidade sobre-humana. Àquela altura, o assassino já terá caído na quietude, mas elas seguirão degraus abaixo, com passos em um ritmo bagunçado, até chegarem ao ginásio e à imagem sangrenta gravada nele.
Começará com um fio de sangue desfilando pelo piso azul e preto, manchando as linhas brancas, então se transformará em uma poça vermelha e lambuzada que conduzirá diretamente para uma pilha de corpos desfigurados, irreconhecíveis. Uma pilha de massa corporal, cabelos embolados, roupas rasgadas, sangue grudento, olhos petrificados e, principalmente, medo estampado. Medo humano na sua pior forma: a morte.
Essie gritará. Um guincho agudo de um animal ferido.
Frankie virará a cabeça para o lado sem conseguir suportar a imagem brutal diante de si. Ela se controlará ao máximo para não vomitar nos próprios pés.
Faith se curvará como se tivesse levado um chute no diafragma.
Quantos corpos estarão ali empilhados? Vinte? Trinta? Cinquenta?
A arma tremerá, vacilante na mão de Alisha e seus olhos ficarão marejados, ameaçando transbordar em lágrimas de sentimentos conflitantes.
Maddie não conseguirá parar de encarar a massa disforme de pele e sangue. O coração martelará em seu peito enquanto sua boca assume um gosto ácido.
Todas aquelas aberrações… mortas no abate. E elas serão as próximas.
Além disso, os cinco primeiros capítulos de Transmorfo estão disponíveis para leitura lá no Wattpad.
O livro tem 5 pontos de vistas diferentes e cada protagonista tem uma animal de transformação. As cinco são mulheres.
Animais de transformação delas: gato, coruja, lobo, coelho, raposa.
Existem Transmorfos Puros e Impuros. Os primeiros se caracterizam por toda uma linhagem de sangue com poder de se transformar em animais de uma mesma família, ainda que varie a espécie. Com os Impuros a habilidade pula gerações, podendo ter apenas uma pessoa na família.
Eu escrevi o livro em 2017 e ele passou por várias mudanças. Uma vez tentei mudar a narração dos primeiros capítulos para terceira pessoa, mas não gostei do resultado e mudei de volta para primeira.
Em relação aos romance do livro temos: relação entre duas mulheres, um meio triângulo amoroso (que tem uma das pontas proibidas), friends to lovers, o popular e a “certinha”.
Apesar de o livro se passar nos EUA, Maddie, uma das protagonistas, é brasileira e sua história abre bastante espaço para que, se uma dia eu quiser, possa escrever um outro livro. (Não era o plano inicial, mas algumas ideias surgiram)
Escolhi o Alasca para ambientação do livro por causa do frio, montanhas e fenômeno da aurora boreal. Apesar disso, a porção do estado em que a história se passa é fictícia. Winter Meadow foi criado exclusivamente para abrigar a Academia Transmorfo.
A Academia para Transmorfos se chama Linnaeus por causa de Carlos Liannaues (ou Lineu), considerado o “pai da taxonomia”. Ele criou a classificação das coisas vivas em uma hierarquia, ou seja, do reino animal.
Transmorfo é uma fantasia urbana que conta a história de cinco meninas, com habilidade de se transformarem em animais, e que se unem a partir de uma série de assassinatos que ocorre na Academia onde estudam e moram.
Primeiramente, Transmorfos são pessoas que tem a habilidade de se Transformar em animais e, no caso do meu livro, animais de famílias especificas.
PROTAGONISTAS
Temos cinco protagonistas e cinco pontos de vistas nessa história.
Maddie
Maddie se transforma em gato. Depois de perder a sua família e viver muitos anos em um bando de felinos, ela decide recomeçar a sua vida indo para a Academia Linnaeus.
Alisha
Alisha se transforma em coruja. Ela vai para Academia para fugir de um terrível ato que cometeu e tenta ao máximo esconder um segredo sobre seu passado. Mas, claro que não demora muito para esse segredo sangrento ser revelado.
Faith
Faith se transforma em lobo. Ela é a filha “meio que rebelde” da nova diretora da Academia, mas organiza lutas ilegais no campus e ninguém é páreo para ela. Ela se refugia muito na luta.
Frankie
A colega de quarto de Faith é a Frankie, outra das protagonistas, e ela se transforma em coelho. Ela é muito tímida, introspectiva e tem pavor de ser tocada por qualquer pessoa. O fato de os olhos dela serem vermelhos a faz ter um pouco de vergonha da sua aparência.
Essie
Por último, a Essie que se transforma em raposa. Ela quer deixar o estereótipo dela do colégio para trás e recomeçar, mas, logo no primeiro dia de aula a colega de quarto dela é encontrada morta.
AMBIENTAÇÃO
A Academia Linnaeus é uma espécie de faculdade, mas também de abrigo onde os Transmorfos jovens podem ir se refugiar, estudar e treinar. Fica localizado em Winter Meadow, um lugar fictício no Alasca, nos Estados Unidos, que não existe nos mapas. Lá é muito frio e isolado, mantendo a distância de humanos normais e de caçadores.
INIMIGOS
Por puro preconceito, os caçadores abominam os Transmorfos (por isso, eles têm de proteger em lugares como a Linnaeus). Válido dizer que a Maddie tem uma história com um caçador que deixa as coisas meio suspeitas pra ela.
CARACTERÍSTICAS TRANSMORFO
Existe uma questão: alguns traços dos animais de transformação ficam muito evidentes mesmo quando os Transmorfos estão na forma humana, como o olho de Frankie e o de Maddie que é bem dourado.
SOBRE O LIVRO
A partir desse primeiro assassinato, as cinco meninas acabam se unindo porque passam a receber mensagens supostamente do assassino e, assim, começam a investigar. Só que, para isso, elas precisam confiar umas nas outras. Tudo se complica quando mais pessoas sumindo, corpos aparecendo e segredos sendo revelados.
Esse livro tem muito foco nas amizades, não só delas cinco, mas também com outros personagens, assim como várias metáforas sobre discriminação, observando o mundo Transmorfo como sociedade. Claro que também há os problemas clássicos de jovens entre 18 e 20 anos, drama, romance, além de mistério e intrigas.
Eu terminei esse livro em 2017 e, desde então, tem sido uma monta russa. Ele passou por mudanças, ele foi abandonado, ele foi reescrito. E agora, ele finalmente vai chegar nas mãos de leitores e eu não poderia estar mais feliz.
A CAPA
A capa foi criada por mim com ajuda e o molde de Nick Exaltação, minha amiga (que é capista!).
E na capa aberta temos a aurora boreal um evento que marca o muito o livro em determinado momento.
Me falem nos comentários o que vocês acharam dessa capa.
Enfim, eu estou muito orgulhosa de anunciar que o livro já está em pré-venda lá na minha loja integrada, assim como o e-book na Amazon.
Lembrando que a estreia oficial é dia 30 de agosto e que as entregas podem sofrer atraso por causa das complicações da pandemia.
Espero que vocês tenham se interessado e espero que gostem da leitura!
Deixem avaliações, me mandem mensagens e perguntas que eu vou amar ouvir e responder.
E esse mês de agosto é o mês de Transmorfo lá no youtube e no meu instagram (@bettinawinkler.pdf) então fiquem ligados para mais informações sobre o livro.
Minhas pernas doíam, o estômago se embrulhava e a boca estava seca, como se tivesse comido areia morna. Tudo fruto da festa da noite passada.
O sol já havia nascido há algum tempo quando cheguei ao cemitério. Felizmente, não era muito longe de casa e eu sabia que o enterro já havia começado.
Observava de longe, escondida atrás de uma árvore, aquelas pessoas lamentarem a morte daquele homem nojento e terrível enquanto o pastor entoava palavras de amor e compaixão que me enojavam. Como poderiam amá-lo quando ele me tocou quando não deveria, onde não deveria? Já fazia alguns anos, mas ainda me assombrava quando fechava os olhos ou quando o toque vinha de outro.
Tentei descobrir qual daquelas mulheres chorosas, de óculos escuros, era casada com ele. Será que ela sabia que agora estava livre?
A pior parte era ver o meu pai no meio deles. Como ele poderia estar ali quando ele sabia? E se ele não sabia, como poderia não saber? Estava tão óbvio… aconteceu debaixo de seu nariz, dentro de sua casa, cometido por seu colega de trabalho e amigo de bar.
Que ele queime no inferno.
Sorri de novo sem que nenhum tipo de remorso me atingisse. Estava cansada do remorso. Tudo que sentia era alívio.
Agora que havia me certificado que era real, virei as costas e comecei a ir para casa, mas algo na esquina seguinte me impediu de continuar.
Reconheci o topo da sua cabeça castanha e suada ao se curvar para vomitar na beira da calçada.
Dessa vez a culpa me alcançou. Era ele! O garoto que havia me tocado durante toda a noite anterior.
Expulsei o sentimento de mim. Aquilo não era a mesma coisa. Eu havia permitido que o fizesse. Além disso, foi diferente, carregado de uma ternura que havia me surpreendido mesmo na embriaguez e no desconhecido. Tinha beijado minha testa enquanto esperávamos na fila para comprar bebida, acariciado meus cabelos quando fiquei sonolenta, me abraçado durante o tempo em que dançávamos na pista.
Eu disse ao meu cérebro: Não, isso não é a mesma coisa.
Me aproximei devagar enquanto ele limpava a boca com as costas da mão. Já ia cumprimenta-lo quando ele sacudiu as mãos para mim.
— Gostaria muito que não tivesse me visto assim — riu, sem graça, afastando os cabelos grudados na testa.
— Você está bem? — perguntei, olhando ao redor em busca de um vendedor de água, mas é claro que não haveria ninguém vendendo nada a uma quadra de distância do cemitério local.
Ele cuspiu no chão e tirou do bolso um pacote de balas de hortelã. Enfiou uma na boca e me ofereceu outra. Minha boca de areia salivou. Aceitei o doce e agradeci.
— O que faz aqui? — perguntou primeiro que eu.
Escondi a bala na bochecha esquerda antes de responder:
— Moro a duas quadras daqui, mas estava… fazendo uma visita.
— Veio direto da festa? — questionou, me observando.
Dei de ombros, fingindo indiferença.
— E você?
— Isso vai parecer muito mórbido, mas estou indo a um enterro. — Ele apertou os lábios rechonchudos como se estivesse ainda mais constrangido por aquilo do que pelo vômito.
— E veio direto da festa? — repeti sua frase, causando-lhe uma risada afetada.
— Eu precisava me distrair… por isso fui a festa. Se quer saber, você ajudou bastante. — explicou.
— Eu sou mesmo uma boa distração — comentei, sem querer, soando mais magoada do que engraçada. Ele percebeu também.
— Não é exatamente do que eu te chamaria. Pretendia te chamar para sair um dia desses, mas depois desse nosso encontro, — sinalizou o espaço entre mim e ele como se apontasse para o tempo presente — descartei a possibilidade, por causa de todo o vômito, do enterro e tudo mais.
Eu ri.
Depois de alguns segundos de silêncio, analisei o seu rosto que observava além de mim, como se pudesse enxergar o cemitério dali.
Um pensamento pairava sobre minha cabeça, terrível demais para que eu perguntasse. Mas agora o meu estômago estava ainda mais embrulhado e a bala em minha boca ficava cada vez mais enjoativa. Eu seria a próxima a vomitar.
— Está triste? — sondei.
— Claro que sim, — respondeu de um jeito ensaiado, desprovido de emoção.
— Está? — forcei a pergunta, exigindo mais do que aquela resposta. Queria cuspir a bala.
— Tenho que estar. Estou triste, mas também estou aliviado. — Confessou de uma vez. — Vim por causa da minha mãe, entende? Mas estou aliviado. — Sua frase soou como um balbucio.
Senti o gosto da bile.
— Aliviado? — repeti com dificuldade.
— O meu pai… ele não era um cara legal. — Ele baixou os olhos e disse mais algo que não consegui ouvir. — É melhor eu ir… já começou faz um tempo.
Anui e voltei a andar. Não me despedi e nem olhei para trás, mas senti seu toque quente em meu ombro e congelei.
— Eu te ligo.
Sua mão se demorou ali e senti a assimetria do toque com a lembrança das mãos dele, me esforçando para lembrar que aquele garoto não era o seu pai, assim como eu não era o meu. Meu corpo relaxou com a realização e mesmo sabendo que não deveria, cheguei à porta de casa com um tipo diferente de sorriso, carregado da leveza do fantasma do toque afável, concedido. Questionei a temporariedade, antes tão determinada, como normalmente acontece nas festas, daquilo que poderia não dar em nada, mas que ainda assim já era algo.
Sentindo o vento frio, resquícios da madrugada, com os braços ao redor do meu próprio corpo, percebi que pertencia a mim mesma a ponto de sorrir quando não devia e ser tocada apenas quando desejasse.
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