Eu não sou produtiva o tempo todo, na verdade, estou bem longe disso. Eu não tenho coragem/vontade de falar sobre a minha saúde mental na Internet, apesar de saber o quão importante é falar sobre esses assuntos, conscientizar, quebrar tabus. Na maioria dos dias, eu gostaria de não ter que trabalhar com a Internet para ser escritora, mas as vezes também encontro um apoio tão bonito nas redes sociais que me acalenta, de certa forma. Eu evito comentar assuntos polêmicos (mesmo os que me atingem profundamente) por ansiedade e medo de linchamento virtual, cancelamento e, até mesmo, um simples confronto. Eu não leio tanto quanto os ig literários e me sinto culpada por isso. Minha escrita é cheia de falhas, eu ainda estou aprendendo, sempre estarei aprendendo. Meus primeiros livros praticamente não têm representatividade e, embora isso seja uma falha, são histórias que eu ainda amo e gostaria que fossem lidas. Eu não concordo com um monte de regras que as pessoas ditam no mundo literário e no mercado editorial. Eu comparo o meu número de seguidores e de inscritos com os de outras pessoas e fico me perguntando o que estou fazendo de errado para não estar crescendo igual a, b e c. Às vezes, a vida e mente das pessoas parecem perfeitas quando a gente olha o Instagram delas, mas não é bem assim. Esse post é um lembrete disso. Se você viu as minhas fotos/vídeos/posts e pensou “ela tem tudo sob controle” saiba que eu não tenho não. Mas tá tudo bem, a maioria das pessoas não tem. Tamo junto.