autora | roteirista | tradutora

Exibindo: 11 - 20 de 20 RESULTADOS
Autoria Curiosidades Escrita literatura e escrita criativa Livros Transmorfo

Curiosidades sobre Transmorfo, o meu novo livro de fantasia urbana

Livro aberto

O livro tem 5 pontos de vistas diferentes e cada protagonista tem uma animal de transformação. As cinco são mulheres.

Cara de lobo

Animais de transformação delas: gato, coruja, lobo, coelho, raposa.

Pegadas

Existem Transmorfos Puros e Impuros. Os primeiros se caracterizam por toda uma linhagem de sangue com poder de se transformar em animais de uma mesma família, ainda que varie a espécie. Com os Impuros a habilidade pula gerações, podendo ter apenas uma pessoa na família.

Memorando

Eu escrevi o livro em 2017 e ele passou por várias mudanças. Uma vez tentei mudar a narração dos primeiros capítulos para terceira pessoa, mas não gostei do resultado e mudei de volta para primeira.

Coração vermelho

Em relação aos romance do livro temos: relação entre duas mulheres, um meio triângulo amoroso (que tem uma das pontas proibidas), friends to lovers, o popular e a “certinha”.

Bandeira do Brasil

Apesar de o livro se passar nos EUA, Maddie, uma das protagonistas, é brasileira e sua história abre bastante espaço para que, se uma dia eu quiser, possa escrever um outro livro. (Não era o plano inicial, mas algumas ideias surgiram)

Montanha coberta de neve

Escolhi o Alasca para ambientação do livro por causa do frio, montanhas e fenômeno da aurora boreal. Apesar disso, a porção do estado em que a história se passa é fictícia. Winter Meadow foi criado exclusivamente para abrigar a Academia Transmorfo.

Cabeça explodindo

A Academia para Transmorfos se chama Linnaeus por causa de Carlos Liannaues (ou Lineu), considerado o “pai da taxonomia”. Ele criou a classificação das coisas vivas em uma hierarquia, ou seja, do reino animal.

Gostaram dessas curiosidades?

Vocês já podem adquirir o livro na loja integrada e na Amazon.

Autoria Escrita literatura e escrita criativa Livros Transmorfo

Tudo sobre Transmorfo, meu novo livro de fantasia urbana

Transmorfo é uma fantasia urbana que conta a história de cinco meninas, com habilidade de se transformarem em animais, e que se unem a partir de uma série de assassinatos que ocorre na Academia onde estudam e moram.

Primeiramente, Transmorfos são pessoas que tem a habilidade de se Transformar em animais e, no caso do meu livro, animais de famílias especificas.

PROTAGONISTAS

Temos cinco protagonistas e cinco pontos de vistas nessa história.

Maddie

Maddie se transforma em gato. Depois de perder a sua família e viver muitos anos em um bando de felinos, ela decide recomeçar a sua vida indo para a Academia Linnaeus.

Alisha

Alisha se transforma em coruja. Ela vai para Academia para fugir de um terrível ato que cometeu e tenta ao máximo esconder um segredo sobre seu passado. Mas, claro que não demora muito para esse segredo sangrento ser revelado.

Faith

Faith se transforma em lobo. Ela é a filha “meio que rebelde” da nova diretora da Academia, mas organiza lutas ilegais no campus e ninguém é páreo para ela. Ela se refugia muito na luta.

Frankie

A colega de quarto de Faith é a Frankie, outra das protagonistas, e ela se transforma em coelho. Ela é muito tímida, introspectiva e tem pavor de ser tocada por qualquer pessoa. O fato de os olhos dela serem vermelhos a faz ter um pouco de vergonha da sua aparência.

Essie

Por último, a Essie que se transforma em raposa. Ela quer deixar o estereótipo dela do colégio para trás e recomeçar, mas, logo no primeiro dia de aula a colega de quarto dela é encontrada morta.

AMBIENTAÇÃO

A Academia Linnaeus é uma espécie de faculdade, mas também de abrigo onde os Transmorfos jovens podem ir se refugiar, estudar e treinar. Fica localizado em Winter Meadow, um lugar fictício no Alasca, nos Estados Unidos, que não existe nos mapas. Lá é muito frio e isolado, mantendo a distância de humanos normais e de caçadores.

INIMIGOS

Por puro preconceito, os caçadores abominam os Transmorfos (por isso, eles têm de proteger em lugares como a Linnaeus). Válido dizer que a Maddie tem uma história com um caçador que deixa as coisas meio suspeitas pra ela.

CARACTERÍSTICAS TRANSMORFO

Existe uma questão: alguns traços dos animais de transformação ficam muito evidentes mesmo quando os Transmorfos estão na forma humana, como o olho de Frankie e o de Maddie que é bem dourado.

SOBRE O LIVRO

A partir desse primeiro assassinato, as cinco meninas acabam se unindo porque passam a receber mensagens supostamente do assassino e, assim, começam a investigar. Só que, para isso, elas precisam confiar umas nas outras. Tudo se complica quando mais pessoas sumindo, corpos aparecendo e segredos sendo revelados.

Esse livro tem muito foco nas amizades, não só delas cinco, mas também com outros personagens, assim como várias metáforas sobre discriminação, observando o mundo Transmorfo como sociedade. Claro que também há os problemas clássicos de jovens entre 18 e 20 anos, drama, romance, além de mistério e intrigas.

Eu terminei esse livro em 2017 e, desde então, tem sido uma monta russa. Ele passou por mudanças, ele foi abandonado, ele foi reescrito. E agora, ele finalmente vai chegar nas mãos de leitores e eu não poderia estar mais feliz.

A CAPA

A capa foi criada por mim com ajuda e o molde de Nick Exaltação, minha amiga (que é capista!).

E  na capa aberta temos a aurora boreal um evento que marca o muito o livro em determinado momento.

Me falem nos comentários o que vocês acharam dessa capa.

Enfim, eu estou muito orgulhosa de anunciar que o  livro já está em pré-venda lá na minha loja integrada, assim como o e-book na Amazon.

Lembrando que a estreia oficial é dia 30 de agosto e que as entregas podem sofrer atraso por causa das complicações da pandemia.

Espero que vocês tenham se interessado e espero que gostem da leitura!

Deixem avaliações, me mandem mensagens e perguntas que eu vou amar ouvir e responder.

E esse mês de agosto é o mês de Transmorfo lá no youtube e no meu instagram (@bettinawinkler.pdf) então fiquem ligados para mais informações sobre o livro.

Beijos e até a próxima.

Contos Dicas Escrita

Como eu escrevo: Contos | Dicas + O meu processo de escrita

Oi, gente. Hoje eu vou explicar um pouco sobre a escrita de contos. Muitas pessoas, até mesmo as que já escreveram livros, têm algumas dúvidas sobre a escrita dessa narrativa de forma mais concisa. Às vezes, escrever uma história em poucas palavras pode ser bem complicado.

MEU PROCESSO

Esse é o meu processo mais diferente e aleatório de todas as coisas que eu escrevo. Ao contrário dos livros e dos roteiros, eu não consigo planejar os meus contos. Normalmente funciona assim: eu tenho uma ideia, se ela grudar a ponto de eu ficar remoendo as mesmas cenas por horas, eu sento e escrevo de uma vez só. Depois daí é só revisão, revisão, revisão e sem o intervalo de tempo que eu geralmente dou para os livros. Posso escrever e revisar tudo no mesmo dia.

Por exemplo. A minha amiga maravilhosa, Izzie, começou um grupo de escrita com algumas amigas para que a gente se incentivasse a escrever dentro de um determinado prazo. Para ser mais especifica, foram duas semanas. E o formato obrigatório da primeira semana foi justamente conto O que aconteceu foi que eu tive três ideias com o passar do tempo e nenhuma delas grudou o suficiente para que eu as desenvolvesse. A quarta ideia veio na madrugada do dia do prazo, eu remoí por horas e só no outro dia de manhã escrevi e revisei.

Então, qual é o meu processo de escrita de contos? Ele é praticamente indefinido. Os meus contos que estão disponíveis na Amazon foram todos pensados graças a temas de antologias. Alguns passaram e outros não e, ainda assim, todos foram aprimorados depois dos editais. Lembrando que para antologias, um número máximo de palavras ou caracteres é sempre estabelecido. Leia o edital!

Isso acontece porque normalmente eu dou prioridade a desenvolver livros a partir das minhas ideias. Claro que grande parte não é complexa o suficiente para virar um romance e são elas que mais tarde se tornam contos ou curtas. Mas a verdade é que normalmente eu procrastino escrever as coisas menores justamente por serem mais rápidas e é por isso que meu processo com os contos é tão indeterminado. Por que começar isso agora se eu sei que posso fazer em três horas? É por aí que vai. Não, eu não apoio essa prática, mas é o que funciona para mim.

DICAS

  1. Faça uma premissa e parta daí.
  2. Apresente o incidente incitante da história o mais rápido possível. Se puder fazer isso no primeiro parágrafo, faça.
  3. Apresente os personagens através de situações, diálogos e etc. Não desperdice palavras descrevendo os personagens em excesso, já os introduza nas ações.
  4. Seja específico. Principalmente quando você tiver um limite de palavras.
  5. Faça a história se passar num curto período de tempo. (De novo: principalmente se você tiver um limite de palavras). Se pergunte: É mais fácil descrever os acontecimentos de um dia ou de um ano dentro do espaço de 500 palavras?

Lembrando que nada disso são regras! Adapte o que for melhor para você e sua escrita.

YOUTUBE

Vocês têm vontade ou já escreveram um conto? Me conta aí nos comentários!

Autores Autoria Escrita Livros

Tudo sobre Grim Reaper, o meu primeiro livro publicado

Com grande influência da escrita de Cassandra Clare, Jornada da Morte é o primeiro livro da série Grim Reaper, escrito por Nick Exaltação e, eu, Bettina Winkler.

Conta a história de Amy Buckley, uma menina entediada com seu cotidiano que muda de vida drasticamente após a um grave acidente cujo foi a única sobrevivente. Um ser encapuzado passa a segui-la e a morte se torna uma constante em sua vida.

Mas o que isso quer dizer?

MITOLOGIA

A mitologia de Grim Reaper — apesar de fortemente baseada em contos, mitos e lendas como Shinigamis e Anubis, além da típica figura ocidental do ser cadavérico que resgata as almas, — também conta com diversos elementos únicos a começar pela coletividade.

Não existe apenas um Ceifador, mas toda uma Dimensão, chamada a Dimensão da Morte, composta por eles e liderada por um conselho de Ceifadores anciões. Um sistema de coleta de almas foi criado, direcionando assim, cada Ceifador ao seu trabalho. Os nomes das almas aparecem e seus Livros da Morte e é assim que eles sabem qual alma resgatar.

Claro que, Amy, nossa protagonista, é uma exceção a essa regra, mas isso já é um pequeno spoiler.

Há os Túneis da Morte, ou seja do céu e do inferno (também chamado de Dimensão das Trevas), mas não são os Ceifadores que decidem onde cada alma deve ir. E há ainda almas devastadas, perdidas e condenadas a vagarem, sem rumo, pelo mundo dos vivos. Elas são diferentes dos Fantasmas do livro, que são uma junção de alma com demônio.

E falando nisso, a presença de demônios, tanto baseado em lendas, quanto criados por nós, também é importante de se mencionar. As Dracuns, por exemplo, que são demônios em formato de gárgulas e, normalmente, fazem o trabalho sujo de quem não quer sujar as mãos…SUSPENSE.

Em adição, ainda há as figuras misteriosas do Deus da Morte e do Senhor do Tempo, criaturas jamais vistas, mas fortemente respeitadas e com grande poder em mãos. Quem são eles? Bom, ninguém sabe. Ainda.

A maior autoridade do mundo dos Ceifadores é o Supremo Ceifador da Morte, o encarregado pelo Livro Supremo da Morte.

Para entender melhor, confira esse trecho:

— Os nomes, locais, datas, só aparecem momentos antes das mortes. Depois que eu coleto as almas, esses registros desaparecem e vão para o Livro Supremo da Morte. É um livro maior que fica na Dimensão da Morte, e é nele que estão todos os registros, de cada alma e o túnel para onde vão.

— Túnel?

— Existem dois. O túnel do Inferno e do Céu. Os nomes das almas aparecem com os seus respectivos túneis. — Ele responde.

— Quem cuida do Livro Supremo da Morte?

— O Ceifador Supremo. Há muito ainda que você precisa entender sobre o meu mundo.”

Nesse mundo de fantasia há regras, vocabulário próprio e muitos mistérios.

LOCAÇÕES

A história se passa em São Francisco, Califórnia. E apesar de Nick e eu nunca termos pisado nos Estados Unidos, foram feitas muita pesquisa e muitas viagens pelo Google Maps.

Além da constante neblina que encobre a cidade californiana, locações como a ponte Golden Gate, a Prisão de Alcatraz, Grace Cathedral o Museu Exploratorium são peças chaves na história e tem importância fundamental na construção do plot, fazendo com que fosse impossível que a ambientação acontecesse em qualquer outro lugar.

PUBLICAÇÃO

Em 2015, Jornada da Morte foi publicado por uma pequena editora e em 2017 a sua continuação, O Deus do Caos, também. Mas, logo a editora fechou e o livro parou de ser produzido.

Confira aqui a história da nossa publicação.

Mas, em 2020, colocamos a versão digital dos livros de volta na Amazon e estamos prestes a fazer versões físicas independentes! Isso mesmo, Grim Reaper está de volta!

E isso significa que muito em breve também voltaremos a trabalhar no último livro da trilogia, tão esperado e desejado por nossos leitores.

Você conhecia a nossa série Grim Reaper?

Confira o Book Trailer de Jornada da Morte:

Autoria Contos Escrita literatura e escrita criativa

A Assimetria do Toque (Conto)

TW: abuso (implícito)

Eu sabia que não deveria sorrir.

Minhas pernas doíam, o estômago se embrulhava e a boca estava seca, como se tivesse comido areia morna. Tudo fruto da festa da noite passada.

O sol já havia nascido há algum tempo quando cheguei ao cemitério. Felizmente, não era muito longe de casa e eu sabia que o enterro já havia começado.

Observava de longe, escondida atrás de uma árvore, aquelas pessoas lamentarem a morte daquele homem nojento e terrível enquanto o pastor entoava palavras de amor e compaixão que me enojavam. Como poderiam amá-lo quando ele me tocou quando não deveria, onde não deveria? Já fazia alguns anos, mas ainda me assombrava quando fechava os olhos ou quando o toque vinha de outro.

Tentei descobrir qual daquelas mulheres chorosas, de óculos escuros, era casada com ele. Será que ela sabia que agora estava livre?

A pior parte era ver o meu pai no meio deles. Como ele poderia estar ali quando ele sabia? E se ele não sabia, como poderia não saber? Estava tão óbvio… aconteceu debaixo de seu nariz, dentro de sua casa, cometido por seu colega de trabalho e amigo de bar.

Que ele queime no inferno.

Sorri de novo sem que nenhum tipo de remorso me atingisse. Estava cansada do remorso. Tudo que sentia era alívio.

Agora que havia me certificado que era real, virei as costas e comecei a ir para casa, mas algo na esquina seguinte me impediu de continuar.

Reconheci o topo da sua cabeça castanha e suada ao se curvar para vomitar na beira da calçada.

Dessa vez a culpa me alcançou. Era ele! O garoto que havia me tocado durante toda a noite anterior.

Expulsei o sentimento de mim. Aquilo não era a mesma coisa. Eu havia permitido que o fizesse. Além disso, foi diferente, carregado de uma ternura que havia me surpreendido mesmo na embriaguez e no desconhecido. Tinha beijado minha testa enquanto esperávamos na fila para comprar bebida, acariciado meus cabelos quando fiquei sonolenta, me abraçado durante o tempo em que dançávamos na pista.

Eu disse ao meu cérebro: Não, isso não é a mesma coisa.

Me aproximei devagar enquanto ele limpava a boca com as costas da mão. Já ia cumprimenta-lo quando ele sacudiu as mãos para mim.

— Gostaria muito que não tivesse me visto assim — riu, sem graça, afastando os cabelos grudados na testa.

— Você está bem? — perguntei, olhando ao redor em busca de um vendedor de água, mas é claro que não haveria ninguém vendendo nada a uma quadra de distância do cemitério local.

Ele cuspiu no chão e tirou do bolso um pacote de balas de hortelã. Enfiou uma na boca e me ofereceu outra. Minha boca de areia salivou. Aceitei o doce e agradeci.

— O que faz aqui? — perguntou primeiro que eu.

Escondi a bala na bochecha esquerda antes de responder:

— Moro a duas quadras daqui, mas estava… fazendo uma visita.

— Veio direto da festa? — questionou, me observando.

Dei de ombros, fingindo indiferença.

— E você?

— Isso vai parecer muito mórbido, mas estou indo a um enterro. — Ele apertou os lábios rechonchudos como se estivesse ainda mais constrangido por aquilo do que pelo vômito.

— E veio direto da festa? — repeti sua frase, causando-lhe uma risada afetada.

— Eu precisava me distrair… por isso fui a festa. Se quer saber, você ajudou bastante. — explicou.

— Eu sou mesmo uma boa distração — comentei, sem querer, soando mais magoada do que engraçada. Ele percebeu também.

— Não é exatamente do que eu te chamaria. Pretendia te chamar para sair um dia desses, mas depois desse nosso encontro, — sinalizou o espaço entre mim e ele como se apontasse para o tempo presente — descartei a possibilidade, por causa de todo o vômito, do enterro e tudo mais.

Eu ri.

Depois de alguns segundos de silêncio, analisei o seu rosto que observava além de mim, como se pudesse enxergar o cemitério dali.

Um pensamento pairava sobre minha cabeça, terrível demais para que eu perguntasse. Mas agora o meu estômago estava ainda mais embrulhado e a bala em minha boca ficava cada vez mais enjoativa. Eu seria a próxima a vomitar.

— Está triste? — sondei.

— Claro que sim, — respondeu de um jeito ensaiado, desprovido de emoção.

— Está? — forcei a pergunta, exigindo mais do que aquela resposta. Queria cuspir a bala.

— Tenho que estar. Estou triste, mas também estou aliviado. —  Confessou de uma vez. —  Vim por causa da minha mãe, entende? Mas estou aliviado. — Sua frase soou como um balbucio.

Senti o gosto da bile.

— Aliviado? — repeti com dificuldade.

— O meu pai… ele não era um cara legal. — Ele baixou os olhos e disse mais algo que não consegui ouvir. — É melhor eu ir… já começou faz um tempo.

Anui e voltei a andar. Não me despedi e nem olhei para trás, mas senti seu toque quente em meu ombro e congelei.

— Eu te ligo.

Sua mão se demorou ali e senti a assimetria do toque com a lembrança das mãos dele, me esforçando para lembrar que aquele garoto não era o seu pai, assim como eu não era o meu. Meu corpo relaxou com a realização e mesmo sabendo que não deveria, cheguei à porta de casa com um tipo diferente de sorriso, carregado da leveza do fantasma do toque afável, concedido. Questionei a temporariedade, antes tão determinada, como normalmente acontece nas festas, daquilo que poderia não dar em nada, mas que ainda assim já era algo.

Sentindo o vento frio, resquícios da madrugada, com os braços ao redor do meu próprio corpo, percebi que pertencia a mim mesma a ponto de sorrir quando não devia e ser tocada apenas quando desejasse.

cinema Dicas Escrita

Como escrever um Roteiro de Cinema (ou Audiovisual)? | Dicas e como é o meu processo de escrita

Oi, gente. Hoje eu vim falar um pouco do meu processo para a escrita de roteiros.

Em diversos lugares você vai ouvir dizer que um roteiro é escrito em etapas. Essas etapas não são regras, são sugestões pensadas para facilitar, mas também é possível pular algumas ou fazer fora de ordem.

Logline, storyline, argumento, escaleta, roteiro. Essa é a ordem que normalmente é recomendado seguir.

Mas não é bem assim que eu, pessoalmente faço, na prática. Principalmente, guiada pelo fato que eu tenha ideias em pedaços. Assim como na escrita dos meus livros, eu gosto de planejar um pouquinho, escrever um pouquinho e assim sucessivamente, dividindo todo o processo em blocos. Talvez isso faça com que o meu processo seja um pouco mais demorado, mas é o que funciona para mim.

A IDEIA

Primeiro eu tenho a ideia que é basicamente só uma premissa do que eu quero desenvolver.

Inventei uma historinha com o propósito de usar como exemplo:

Não é exatamente uma logline porque não tenho ainda meu conflito e meu adversário. É exatamente por esse motivo que não posso desenvolver também minha storyline já que não faço a menor ideia de qual será minha resolução ainda.

Por isso, depois da ideia eu jogo todas as informações que pensei sobre a história numa folha de brainstorming. É importante, principalmente, conhecer melhor os personagens, se não, a história não anda já que faltam várias pernas que a sustente ainda.

ARGUMENTO

O Argumento é onde o roteiro se desenvolve, onde toda a história é escrita (sem os diálogos e sem indicações de lugar e dia). É como se fosse um livro, descrevendo a história de forma visual. É uma etapa importante e, se você for tentar vender sua história, é um documento essencial que alguns produtores podem te pedir. Um edital com certeza vai te pedir.

Mas eu pulo essa etapa também.

BEAT SHEET

Antes de escrever o argumento, eu escrevo um beat sheet, que é uma lista resumidas de todas as cenas. Tudo que for ação e reação é considerado um beat.

Para mim é importante, enumerar antes de desenvolver.

Vamos supor que seja o roteiro de um curta, o primeiro bloco do meu beat sheet seria assim:

ESCALETA

Depois do argumento, temos a escaleta que, acompanhada do cabeçalho indicando lugar e hora, detalha mais as ações dos personagens. Lembrando que nessa etapa os diálogos ainda não são inseridos.

E por aí vai.

Ao fim da escaleta, fica mais fácil para mim excluir os cabeçalhos e transformar o que eu escrevi em um argumento, só pelo objetivo final de ter todos as etapas documentadas mesmo.

ROTEIRO

Depois da Escaleta fica mais fácil desenvolver um roteiro propriamente dito.

DE VOLTA AO BEAT SHEET

Ao chegar a certo ponto que ainda não foi planejado, posso voltar ao beat sheet e ir adicionando novas cenas.

Para mim é mais fácil desenvolver o final da trama ao conhecer um pouco mais do personagem na prática.

ESTRUTURA DE 3 ATOS

Vale lembrar que é importante seguir certa estrutura. Dividir a trama em 3 atos, por exemplo, normalmente facilita mais a escrita da história e é um processo natural na maioria das narrativas, a não ser que você queira muito fugir do convencional. Lembrado que sua história pode ser extremamente inovadora e ainda seguir essa estrutura.

O Ato 1: apresentação;

Ato 2: confrontação;

Ato 3: resolução.

Youtube

cinema Dicas Escrita

ROTEIRO X LIVRO: 3 COISAS QUE DIFERENCIAM A ESCRITA DE ROTEIROS DA ESCRITA DE LIVROS

Para quem não sabe, eu estava cursando o quinto semestre da faculdade de cinema (O corona vírus deu uma atrasada nos planos). E assim que a gente entrou no curso, foi pedido que escrevêssemos roteiros sem nem ter tido aula de roteiro ainda. É eu sei, não faz sentido. E a primeira coisa que notei nas pessoas foi que todo mundo tentava escrever os roteiros do jeito que elas liam livros, isso porque é natural tentar imitar o que a gente já conhece a escrita. Todo mundo já leu um livro, mas poucas pessoas já leram um roteiro. Até mesmo na faculdade de cinema.

Enfim, a questão é que a diferença está não somente na estrutura, mas no jeito de escrever, no foco e função de cada um.

Eu já escrevi 6 livros, 6 curtas, 1 web série de 6 episódios e 1 longa… e meio. E eu não sou nenhuma expert no assunto e ainda tenho muito a aprender. Ainda assim vou falar as principais dicas que diferenciam um livro de um roteiro.

  1. MOSTRE, NÃO CONTE

Se você já procurou dicas de escrita você provavelmente já ouviu alguém dar o famoso conselho “show, don’t tell” “mostre, não conte”. Se isso já se aplica a literatura, imagina no roteiro. Nos livros você tem a opção de mostrar o que os personagens estão pensando, detalhar sua linguagem corporal, narrar os seus sentimentos e contar quando estão mentindo e porque estão mentindo. No roteiro nada disso é descritível, tudo tem que ser mostrado com ações. Fulano de tal não está apressado, fulano de tal está correndo. Fulano de tal não está triste, fulano de tal está chorando. Fulano de tal não está nervoso, fulano de tal está roendo as unhas. Dá pra entender? Tudo tem que ser mostrado.

2. ESTRUTURA

Na literatura escrevemos no que é chamado de prosa, no caso, se você estiver escrevendo um romance. Lembrando que romance é uma história completa de um livro e não o gênero romance. Romance pode ser fantasia, suspense, terror.

No roteiro a estrutura é toda pensada para a ação de gravar. Você precisa indicar onde a cena vai acontecer, se é num lugar externo ou interno e em que hora do dia. Quando um personagem fala, você precisa indicar quem está falando com o nome antes do diálogo. Acredito que talvez seja por isso que uma das etapas da escrita do roteiro seja o argumento, onde você pode deixar a estrutura de lado e escrever mais livremente, sem essas indicações, como se fosse realmente um livro (lembrando que digo isso apenas em termos de estrutura) e só mais tarde, na escaleta, detalhar espaço e horário nos títulos.

3. TAMANHO

Como um roteiro não descreve nem pensamentos e nem sentimentos, no fim, as páginas são em menor quantidade. Já escrevi roteiros de uma folha para um curta metragem!

Em média, um longa tem 100 páginas. Em média, um livro tem entre 200 e 400 se não for alta fantasia ou um gênero mais complexo. É por isso que quando acontece uma adaptação cinematográfica, muitas coisas são cortadas do livro para o cinema. Se um roteiro tiver 300 páginas, o filme teria bem mais que 3 horas. Nem todos podemos gravar um The Irishman, né?

Pessoalmente, o meu processo de escrita para os dois tipos de textos segue linhas bem diferentes, apesar de sempre optar por começar por um outilne, ou beat sheet no caso dos roteiros. Os roteiros passam por mais etapas enquanto os livros passam por mais revisões. Tudo isso é do meu ponto de vista e da minha experiência como escritora. Acredito que é diferente para cada pessoa.

E na sua opinião quais são as principais diferenças entre escrever livros e roteiros? Já teve a experiência de escrever nos dois formatos ou em outros formatos de texto? Me conta como foi.

Dicas Escrita

COMO SE MANTER MOTIVADO A ESCREVER

Às vezes, por mais que estejamos com vontade de escrever, ficamos no aguardo do momento certo, esperando pela inspiração, pela “musa” da criatividade chegar e esse momento tão aguardado nunca chega. A procrastinação vem em seu lugar, a escrita fica para depois e, com o passar do tempo, a motivação para escrever vai se tornando cada vez mais rara de encontrar.

Como evitar que isso aconteça?

Aqui vão 5 dicas para se manter motivado a escrever o seu projeto.

DICAS

Explore o seu horário criativo

O meu cérebro, por exemplo, funciona melhor de manhã cedo, claro que tem o obstáculo de acordar cedo de fato, mas sempre que consigo fazer isso acaba valendo a pena. Eu sou mais produtiva, mais criativa, mais ativa pela manhã. E ainda tem o fato que é o momento em que a minha casa está em silêncio. Só vantagens.

Teste diferentes momentos do dia para escrever e descubra em qual deles a sua criatividade e produtividade atingem o pico.

Pinterest

Fazer uma pasta no Pinterest é sempre uma fonte muito boa de inspiração. Inclusive me sigam lá (user: showerofdreams) e confiram as pastas que fiz para alguns dos meus livros.

O bom do Pinterest é que sempre tem fotos muito criativas que parecem coçar o seu cérebro em busca de ideias novas. Super recomendo.

Playlists

Música acho que, para a grande maioria das pessoas, é uma grande fonte de inspiração, seja instrumental ou com letras, há músicas que até parece que foram feitas para a nossa história, não é não? A mente consegue até imaginar uma adaptação ou um trailer com uma melodia empolgante de fundo. Eu faço playlists separadas para cada um dos meus livros e gosto de ouvi-las para ter ideias, mas quando estou escrevendo mesmo prefiro ouvir só instrumental de piano ou lofi. Teste o que é melhor para você. 

(E me segue lá: showerofdreams)

Não revise no primeiro rascunho.

Tentar revisar o meu livro no primeiro rascunho tende a me desanimar demais. Costumo dizer que o livro só nasce mesmo na revisão porque no primeiro rascunho eu só odeio tudo, a história, a minha escrita… Fui me disciplinando a não revisar da primeira vez porque se não só ia querer ficar voltando e refazendo as mesmas parte em vez de seguir em frente com a história.

Tem uma frase muito boa que eu não sei quem disse, mas é assim “você pode consertar uma página ruim, mas não pode consertar uma página em branco” algo mais ou menos assim. Então lembre-se só escreva sua história, de qualquer jeito, ponha ela para fora e se preocupe em aperfeiçoá-la mais tarde depois que tiver escrita.

E isso não se aplica somente aos livros, pode ser um roteiro, um conto ou uma crônica que esteja escrevendo. 

Rascunho primeiro, revisão depois!

Não espere pela motivação. Se force a escrever.

Infelizmente, se você quer levar a escrita a sério, você não pode escrever só nos dias que está empolgado com a sua história, até porque eles são extremamente raros. Crie uma rotina, imponha disciplina em si mesmo e trabalhe duro para que a sua história nasça. 

Essas são as minhas dicas para se manter motivado a escrever.  Mesmo tentando segui-las, ainda me pego desmotivada e procrastino às vezes, acho que é normal do ser humano. 

Sendo assim, me conta aí. Você tem alguma dica para manter a motivação? Conta para mim nos comentários.

Dicas Escrita nanowrimo

DICAS PARA O CAMP NANOWRIMO 2020

Abril está chegando aí e junto com ele vem o Camp NaNoWriMo.

Eu já participei de vários Camps e pretendo participar mais uma vez agora nesse mês, por isso reuni algumas dicas essenciais sobre esse projeto de escrita desafiador.

Mas o que é o Camp NaNoWriMo?

NANOWRIMO E CAMP

Para quem não sabe, o Camp Nano acontece nos meses de abril e julho e funciona como uma espécie de treino para o verdadeiro NaNoWriMo que acontece em novembro.

O NaNoWriMo é um projeto de escrita cujo objetivo é escrever 50 mil palavras em 30 dias, cerca de 1666 palavras por dia. Depois de se cadastrar no site, você, escritor, declara o seu projeto e a partir daí pode ir marcando o seu progresso, ganhando badges como estímulo e compartilhando suas experiências com outros participantes.

Diferente, do NaNoWriMo, no Camp você pode escolher a quantidade de palavras que deseja escrever e assim determinar sua própria meta diária. Fica mais fácil de adaptar a sua rotina e é um ótimo treinamento para o ritmo insano do NaNoWriMo oficial.

MEU PROJETO

Nesse Camp de abril eu planejo escrever 20mil palavras já que vou continuar a história que tentei terminar no NaNoWriMo do ano passado e não consegui.

E sabe por que isso aconteceu? Porque eu não me preparei como deveria, mas isso não vai se repetir dessa vez.

Para isso dar certo, eu preciso terminar de fazer minha releitura e ajustes no rascunho como ele está até agora para só depois dar continuidade.

Eu já tenho meu outline, que é uma lista de cada capítulo do livro resumido em algumas frases, e isso vai me ajudar a chegar até o final. No NaNoWriMo passado eu não tinha esse outline completo e chegou um momento que eu simplesmente fiquei bloqueada e não consegui desenvolver minhas ideias.

DICAS

Por isso a minha dica número 1 para o Camp Nano e NaNoWriMo de forma geral é se planejar. Mesmo que você não seja o tipo de escritor que usa um outline, é bom já ter uma noção do que você vai escrever, é bom saber para onde você está indo.

Uma coisa que eu também sempre tento seguir é escrever mais do que a meta manda nos dez primeiros dias porque a minha empolgação sempre diminui consideravelmente depois dos primeiros dias e isso tende a me deixar para trás na meta dificultando todo o processo. Essa é a dica número 2.

A dica número 3 é outro incentivo legal: compartilhar o seu progresso nas redes sociais ou com outras pessoas que estão participando. De certa forma, você sente como se tivesse uma rede de apoio a sua escrita e também você pode se inspirar no progresso de outras pessoas. Além dos fóruns no próprio site, existe o grupo no Facebook chamado NaNoWriMo Brasil e diversas hashtags no Instagram e no Twitter para acompanhar.

O importante mesmo é não desisti. Ano passado eu perdi o NaNoWriMo, mas ainda assim, escrevi 28 mil palavras o que foi um grande progresso na minha história.

PRINTABLE

Uma outra dica para se organizar no Camp é anotar as suas metas e contagem de palavras.

Eu já deixei um espacinho reservado para isso no meu Bujo de Escrita, mas também elaborei uma página para impressão perfeita para acompanhar o seu progresso.

Para quem tiver interesse basta ir lá no meu site, colocar o email e baixar o pdf.

YOUTUBE

Você pode conferir como foi a minha trajetória no NaNoWriMo de 2019.

Confira também o vídeo que fiz falando um pouco mais sobre a minha preparação para o Camp desse ano. (E dicas extras!)

E que descobrir se eu vou alcançar a minha meta esse mês? Se inscreva no meu canal e não perca o VLOG desse Camp NaNo que será postado em maio.

Vocês pretendem participar do Camp Nano? Me conta sobre o que é a história de vocês e quantas palavras vocês pretendem escrever.

Escrita Organização

Como fazer um Bullet Journal? Organize sua escrita em 2020.

Você é escritor de livros? Tem vários projetos de escrita e não sabe muito bem como organizá-los? Organização e planejamento são as palavras-chave para atingir os seus objetivos e metas para 2020.

Vou explicar para vocês como eu fiz meu Bujo de Escrita para organizar os meus projetos. Dividindo o Bujo por projeto e cada projeto em categorias como: checklist, contador de palavras, anotações para revisão, ideias e writing tracker (para acompanhar o seu progresso), fica fácil planejar a escrita durante o ano.

cadernos de organização

Há algum tempo, eu postei no meu Instagram (@bettinawinkler.pdf) uma foto do meu Bujo de escrita e do meu planner, explicando um pouquinho como iria fazer para me organizar esse ano e algumas pessoas comentaram pedindo para mostrar melhor como eu fiz essa organização.

O que é Bullet Journal?

Para quem não sabe o Bujo, ou Bullet Journal, é tipo uma agenda aonde você personaliza a sua organização anual, decorando tudo desde as datas até as capas dos meses. Dá para fazer lista de livros e filmes, colocar seus objetivos e tudo mais relacionado a sua vida. É bem livre para fazer do seu jeitinho.

Eu tive Bujo em 2018 e em 2019, mas como ele demanda muito tempo, todo fim de mês precisava tirar uma horinha para decorar e preparar as páginas do mês, eu resolvi que esse ano tentaria usar um planner.

Entretanto, o planner já vem todo preparado, então eu sabia que não ia ter um espaço dedicado para personalizar a organização da minha escrita, por isso, resolvi comprar um caderninho separado e fazer um Bujo especial para a escrita.

Como fazer um Bujo

Eu comprei o meu caderninho na Kalunga e ele é pontilhado, mas isso tanto faz se for com pauta, sem pauta ou quadriculado, o que for melhor para você.

Mesmo sendo péssima em desenhos e tendo uma letra horrível, acredito que a importância mesmo do Bullet Jornal está em manter uma organização prática e acessível.

No início eu fiz uma capa simples com canetinha e marcador e logo na próxima página coloquei meu nome e os títulos de alguns dos meus projetos.

Na próxima folha tem os meus objetivos para 2020. Todos relacionados a escrita.

Enfim, eu separei tudo por projetos algo que já é bem diferente do Bujo normal.

Vou mostrar o exemplo como um projeto meu que foi provisoriamente intitulado de Projeto 2019 já que era um livro que eu pretendia terminar em 2019, mas não consegui.

Categorias

Checklist

Coloquei um título no topo e a primeira categoria que fiz foi a checklist, enumerando todas as coisas que preciso fazer pra que finalizar o livro até chegar na fase de publicação que eu ainda não decidi se vou tentar tradicional ou independente.

Exemplo de checklist:

  • Título
  • Decidir modelo de Publicação
  • 1º Rascunho
  • 1ª Revisão
  • 2ª Revisão
  • Sinopse
  • Capa
  • Leitores Betas

Contador de Palavras

Logo abaixo coloquei o wordcount, ou contador de palavras, já que eu escrevi pedaços dele em épocas diferente, primeiro em julho no campnanowrimo e em novembro no nanowrimo mesmo.

O contador de palavras é muito útil quando você escreve um livro em diferentes épocas, dando pausas entre sessões de escrita e etc.

Anotações e Ideias

Depois eu coloquei uma página só para anotações para revisão. Voltando ao meu exemplo, diria que eu estou mais ou menos na metade do livro, mas vira e mexe me vêm pensamentos de coisas que eu poderia mudar ou acrescentar na parte já escrita da história. Coisas que não estarão presentes no primeiro rascunho. A partir disso, eu vou anotando essas ideias separas para acrescentá-las mais tarde na primeira revisão.

Depois vem a folha de ideias que serve para lembrar de acrescentar esse conteúdo na parte da história que ainda vou escrever.

Writing Tracker

Na última folha coloquei um writing tracker que serve para acompanhar a quantidade de palavras que eu vou escrever por dia quando eu estiver trabalhando ativamente nesse projeto. Eu escrevo o mês e depois vou enumerar os dias colocando a quantidade de palavras do lado.

A partir daí eu fui fazendo mais ou menos a mesma coisa com os outros projetos. Alguns deles já estão escritos e outros são para roteiro por isso as categorias são um pouco diferentes. De novo, a graça do Bullet Journal é poder personalizar da forma mais adequada para você.

Adicionais

Além dos projetos eu coloquei uma folha só para nomes próprios e uma para nome de lugares. Funciona como um banco de dados para quando eu precisar.

Coloquei também uma folha para ideias aleatórias que é algo que acontece toda hora. É sempre bom anotar e avaliar a possibilidade de desenvolver essas novas ideias e transformar em uma história.

Printable

Para quem não tem tempo de fazer e confeccionar um Bullet Journal, eu disponibilizei no meu site um printable, que é uma folha para impressão, imitando o layout que eu fiz no Bujo. É só colocar o seu e-mail que o pdf vai chegar direitinho na sua inbox.

Não esqueça de checar a caixa de spam.

Youtube

Eu fiz também um vídeo no meu canal explicando e mostrando melhor o conteúdo do meu Bullet Journal de Escrita. Confira!